7 de jan. de 2013

Tipos de Fobia

As fobias são medos desproporcionais em relação a situações, objetos ou pessoas...
É um medo exagerado e persistente. A maioria dos fobicos tem a noção de que este medo é exagerado, mas incontrolável!

Sabe-se que algumas fobias (agorafobia e pânico) aparecem com mais frequência em determinadas famílias, podendo ser adquiridas por aprendizagem. No entanto, há estudos genéticos que apontam uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem. Mas, experiências marcantes também podem desenvolver fobias...
Segundo várias teorias psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de aprendizagem da doença. Portanto, se a pessoa experimenta grande ansiedade ao lidar com determinada situação e essa ansiedade diminui quando foge dela, o indivíduo tenderá a evitar a circunstância desencadeadora da ansiedade ou circunstâncias semelhantes, gerando comportamentos fóbicos.
Assim, parece haver uma interação entre fatores genéticos, bioquímicos e psicológicos no desenvolvimento da doença de pânico e dos comportamentos fóbicos.

Existem 3 tipos de fobia:

1. Fobia Simples
Um estímulo provoca ao doente um medo excessivo e a tendência para evitá-lo (ex.: medo de cães, de ratos, de andar de avião,etc.)

2. Fobia Social
O indivíduo receia situações em que tenha que se expor (ex.: medo de falar ou comer em público). Este medo é desproporcional em relação à realidade e leva o doente a fugir dessas situações.
 
3. Agorafobia
A pessoa evita locais e espaços onde a ajuda ou a fuga possa ser difícil (ex.: estádios, hipermercados, etc.) para aos poucos fugirem de outras circunstâncias, como os transportes públicos ou filas, acabando muitas vezes por se fecharem em casa.

Por esse motivo, o tratamento é fundamental, pois, com frequência, podem ter complicações, levando a comportamentos depressivos, alcoolismo ou até mesmo consumo de drogas.
As fobias respondem bem ao tratamento conjunto da farmacoterapia (uso temporário de medicamentos para diminuir os sintomas de ansiedade) e da psicoterapia (compreender, nomear e transformar os sintomas emocionais).

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