18 de jan. de 2013

Renoir: exemplo de superação

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), considerado um gênio, sua coleção mostra as mais joviais e festivas comemorações à vida. Suas belas pinturas são realmente uma festa para os olhos. Ele retratou a beleza da figura humana, da natureza e das paisagens produzindo sua arte.
 
Renoir nasceu em Limoges, na França, em 25/02/1841. No início de sua carreira era decorador de porcelana e dizia que gostaria de produzir uma obra que fosse agradável aos olhos.
Aos 21 anos entra para a Escola de Belas Artes de Paris, cumprindo com um antigo desejo seu.
Mais tarde, começaram a surgir sintomas de uma doença...
Renoir foi vítima de uma artrite reumatóide grave, principalmente nas últimas décadas de sua vida. Estudiosos crêem que surgiram por volta de seus 50 anos e aos 60 anos já progrediu para uma forma agressiva. (comprovadas por fotografias de família, cartas pessoais e notas biográficas de pessoas próximas). A terapia utilizada para seu tratamento, baseou-se em exercícios físicos e poucos medicamentos porque ele queria manter ativa sua criatividade artística. Assim, vivia longas temporadas com sua família em balneários do sul da França para aproveitar os benefícios do calor do sol.  

 Renoir conseguia produzir suas pinturas com cavaletes com roldanas e pincéis atados às suas mãos deformadas, logo em seguida já não podia se mover pois as deformidades alcançaram também seus pés e ele ficava então em cadeiras de rodas. Porém, isso não o impediu de continuar pintando...
"Quando olhamos as pinturas de Renoir, é fácil esquecer que ele carregava um grave problema (...). Pintar foi quase uma necessidade física e, às vezes, uma cura, como se desejasse criar sobre a tela aquelas coisas que era obrigado a perder na vida real por causa de sua limitação." (British Medical Journal).
A atitude demonstrada por este artista na maneira de enfrentar seus problemas de saúde, por meio de técnicas que utilizou para superar a dor e continuar pintando mesmo com as restrições impostas pela doença, numa época em que as opções de tratamento eficaz eram insuficientes, faz dele uma pessoa de grande admiração.
Suas últimas palavras refletem esse espírito lutador:
"Hoje aprendi algo."
Renoir faleceu no dia 3 de dezembro de 1919, aos 78 anos, de uma forte pneumonia.
Sua obra fala por si só...



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